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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Sabor da História Café - Estrada da Graciosa




A construção da Estrada da Graciosa iniciou em 1854, aproveitando antigos caminhos coloniais, sendo a Trilha da Graciosa e o Caminho da Graciosa, foram quase 20 anos até sua inauguração oficial, em 1873. Passaram por esses caminhos indígenas, portugueses, jesuítas, tropeiros, mineradores e até o Imperador Dom Pedro II.

Sua entrada é marcada por um grande portal, com características das missões Jesuítas na região. É para muitos parada obrigatória, antes de inciar o trajeto, após conclui lo.

Foi a primeira e estrada pavimentada do Paraná e a única ligação ao litoral  paranaense até 1968, importante via de acesso e fator econômico, por ela circulou muita riqueza com destinos aos portos de Antonina e Paranaguá,  como madeira, erva mate e um pouco mais tarde o café.

A estrada está inserida em uma área considerada como o maior trecho preservado de mata atlântica do Brasil, de beleza e importância incontestável

Percorrer a Graciosa, é contemplar a natureza e viajar na história, conhecer duas importantes cidades do Paraná, como Antonina e Morretes.




sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Sabor da História Café - Hotel Bandeirantes

                                Foto: Maringá Histórica



Localizado no coração da cidade, um grande ícone da história maringaense, o Hotel Bandeirantes, que sobrevive ao tempo e nas lembranças da sociedade.

Flâmula do hotel na década de 1960
Prova do valor do café na economia
da cidade e região. 
Foto: MPB 
Inaugurado em 1956 pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, sua construção antecedeu até mesmo o asfalto, prevendo a necessidade de um hotel de primeira classe, que atendesse todo o norte paranaense, pois a economia crescia a todo vapor, alavancada pela cultura cafeeira. Se tornou símbolo da prosperidade econômica da cidade, pois circulava muito dinheiro por causa do café a da venda de lotes. 


Iniciou suas atividades com o nome de “Grande Hotel Maringá”, depois passou a ser “Grande Hotel Bandeirantes” e é chamado até hoje de “Hotel Bandeirantes”.

A construção se destaca por suas características modernistas, considerada uma das pioneiras na época, cujo o engenheiro responsável foi José Augusto Bellucci, que projetou além do prédio, móveis e até os talheres do hotel. Um projeto que já valorizava na época a ventilação e luz natural, que atendesse todas as áreas do hotel. Além disso a obra contou com projeto paisagístico, elaborado por Anibal Bianchini.

O hotel atendia além de seus hospedes, toda sociedade, com eventos sociais. Em 1958 ficaram hospedados grandes nomes da TV, atores e artistas da época, que participavam do Festival de Cinema Nacional, realizado em Maringá.

Durante pelo menos 4 décadas o hotel abrigou os mais diversos eventos e festas badaladas da cidade.
O tempo passou, em 2005 o hotel encerrou todas as suas atividades, nesse mesmo ano o prédio foi tombado como patrimônio Histórico e Cultural do Paraná. No ano de 2017 a prefeitura decretou o bem como “área de utilidade pública”, primeiro passo a ser dado em caso de uma desapropriação, segundo informações, uma forma de proteger o imóvel de possíveis alterações que venham descaracterizar ou destruir suas características históricas.

No final do ano passado, no dia 26 de dezembro, à ex-governadora Cida Borghetti assinou decreto, no qual o estado assumia a responsabilidade e fazer o repasse de R$ 23,5 milhões, para o processo de desapropriação, prevendo a criação de um museu no local. Porém o novo governador do estado Ratinho Jr anulou o decreto no início de janeiro de 2019.

Infelizmente o destino do Hotel Bandeirantes contínua incerto.

Registros apontam que o Grande Hotel Bandeirantes, possui forte influência na formação da cidade e sua população, atestando seu objetivo de criação, trazer investimentos e desenvolvimento para Maringá.

Portanto não trata apenas de um imóvel fechado, mas sim da história materializada de toda uma cidade e seus acontecimentos, que devemos preservar e disponível, para as novas gerações possam conhecer suas origens.

Fontes/Site: Prefeitura de Maringá, Grupo Maringá de Comunicação, Maringá Histórica, Unicesumar, Agência de Notícias do Paraná, Hotel Maringá e RPC Maringá.