Café #SímbolodaAmizade, o bom é compartilhar!

quinta-feira, 31 de março de 2011

4ª Postagem - Visita ao Museu do Café

-->Na postagem anterior mostramos a beleza de um dos principais destaques do museu, o Salão do Pregão, onde eram realizadas as negociações que determinavam as cotações diárias das sacas de café. Os Pregões foram realizados no Palácio da Bolsa Oficial de Café até 1957, quando os negócios foram transferidos para São Paulo.

A seguir o Sabor da História Café, destaca objetos que mostram a trajetória do café e sua cultura, hoje eles ajudam a manter viva essa história.
(5ª Postagem da visita ao museu click aqui)

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quinta-feira, 24 de março de 2011

3ª Postagem - Visita ao Museu do Café

Museu do Café

Um dos principais pontos turísticos da cidade de Santos, o Museu do Café - Organização Social ligada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo - foi criado em 1998 com objetivo de preservar e divulgar a histórica relação entre o café e o Brasil.

No dia 12 de março de 2009, o edifício da antiga Bolsa Oficial de Café foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A construção já era tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa) e o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), em esfera estadual.

Agora o Sabor Da História Café, leva você mais afundo no passado de luxo do café.
(4ª Postagem da visita ao museu click aqui)





quarta-feira, 23 de março de 2011

Aguardem!

Amanhã nova postagem da visita ao Museu do Café em Santos, dessa vez o Sabor Da História Café leva você ao interior do museu.

Depoimento - José Carlos Farina

Nasci na cidade de Rolândia, norte do Paraná, mas sempre tive um pé na cidade e outro nos sítios de café dos meus avôs e tios. A partir dos meus 8 anos passava todas as minhas férias no sítio do meu avô materno Juan Martin. Lá morava o meu primo mais querido, o Toninho, conhecido por Preto. Como era costume, as crianças a partir dos 8 anos ajudavam os pais na lida do café e dos cereais. Eu, meu primo e irmãos ajudávamos os avós e tio até as 15 horas e depois éramos liberados para brincar. O nosso trabalho era capinar, limpar os troncos dos cafeeiros para facilitar o rastelamento, panhar café, "virar" o café para secar no terreirão, amontoá-lo à tardezinha, ajudar a lavar os grãos para separar a terra e impurezas e ajudar a ensacar. Uma certa época, nos anos 60, minha mãe pegava café para separar as impurezas em casa. Os comerciantes de café cediam umas máquinas onde os grãos caiam em uma esteira de pano. Com um pedal íamos
movimentando a esteira e tirando os torrões, pedrinhas e pequenos pedaços de madeira. Eu e meus irmãos ajudávamos todo dia a nossa mãe. Era uma maneira de ajuntarmos uns troquinhos para assistirmos o matinê do cinema aos domingos. Até hoje me lembro de cheiro do café beneficiado. Na década de 60 teve um ano que o preço do café caiu tanto que as maquinas de café cederam de graça aquele café mais quebrado. Meu avô pegou logo uns dois ou três caminhões para usar como adubo. Lembro-me que vinha muita gente pegar aquele café para torrar e consumir. Mais tarde, já mocinho viajava sempre com meu pai (que era corretor de terras) para mostrar propriedades agrícolas aos seus clientes. Por todas as estradas que andávamos de jipe víamos apenas enormes cafeeiros. O norte do paraná era um imenso cafezal. O mais lindo e vistoso do mundo. Pés com até 2,50 metros, verdinhos e saudáveis. As nossas terras sempre foram as melhores do Brasil. Quase
todos os proprietarios davam empregos para os porcenteiros. Estes trabalhavam muito e tinham muita fartura. Criavam uma vaquinha, porcos e galinhas, tinham um cavalo com carroça. Aos sábados na roça infalivelmente acontecia os bailes de sanfona de barracas cobertos com lona. Havia uma amizade sincera e muito companheirismo. Os jovens voltavam a pé para a casa sob a lua cheia, conversando e contando piadas. Falávamos sobre as namoradas para quem ainda não havíamos declarado o nosso amor5. As domingos a diversão era banhos na cachoeira, pesca, caçar passarinhos com estilingue e futebol. A noite meu avô sempre recebia os amigos para ouvir as notícias no rádio. Eu e meu primo fícavamos ouvindo sentados ao lado do fogão caipira, tomando café e comendo pipoca feita com gordura de porco. Após ouvir as notícias meu avô, meu tio e os amigos começavam a contar causos de assombração. O duro era dormir com a lamparina apagada com medo de que
aquelas assombrações fossem aparecer. Me orgulho muito da infância e juventude que tive aqui em Rolândia-Pr., dividindo o meu tempo entre cidade e sítio. Amo minha região e minha família. Temos aqui uma das melhores terras do mundo e um povo honesto e trabalhador. Sinto saudade daqueles tempos e se pudesse viveria tudo outra vez. Um abraço a todos os norte paranaenses. Deus abençoe a todos. JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO - ROLÂNDIA - PR.


Esse depoimento foi enviado para o nosso e-mail, partcipe você também do nosso blog, conte sua história.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Série "Obras de Uma História"

O CAFÉ LITERATURA E HISTÓRIA

Myrian Ellis

Nasceu este volume de uma pesquisa reaizada por um grupo de alunos de pós-graduação em História da Universidade de São Pulo, com a supervisão da professora Myrian Ellis, como tentativa de relacionamento entre a obra literária de escritores nossos que abordaram o tema do café e os multiplos aspectos da vida social e econômica decorrente daquela lavoura, até o fim da primeira República, ou seja, até 1930.

OBS: Nessa obra, vamos postar por partes, para falar um pouco de cada texto mencionado.

1ª Parte

"Capitão Silvestre e Frei Veloso" - 1847 - Luiz da Silva Alves D'Azambuja Susano. O primeiro romance especialmente escrito sobre café - Conta de como foi difícil fazer com que o fazendeiros aceitassem a planta nos anos 1774. Não queriam deixar o cultivo da cana.

"A Onda Verde" - 1921 - Monteiro Lobato - Mostra o crescimento das lavouras de café, substituindo as matas virgens por imensas plantações de café, enfrentando tudo, até a grande geada de 1918. A ponta a forma de atuação dos grileiros. "O café é uma epopéia. Quando nossa literatura largar chazinho de beberica no Alvear e compreender a sua verdadeira missão, a epopéia, a tragédia, o drama e a comédia do café serão os grandes temas de quantos setiram em si a fagulha divina (...)". Monteiro Lobato - A Onda Verde.

"A Roda do Inferno" - 1964 - Hilda César Marcondes da Silva - No Vale do Paraíba, a fortuna parecia ter se canalizado, os verdes cafezais, enriqueceu muitos senhores, cresceu o tráfico de negro, uma das bases da economia nacional, as casas aumentaram repletas de conforto e riqueza. A água ocupou um papel fundamental no cultivo do café.

A MARCHA
"Boca de Sertão" - Afonso Schmidt - Mostra a valorização das terras, quanto mais perto era da estrada de ferro e sua procura as vezes,por questões de força, a venda era inevitável , mas novos campos de cultivo iam surgindo em outros lugares do sertão, como aparece na história, a de paineiras, onde o trabalho começava desde o início, derrubada da mata...

"Terra Rocha" - 1934 - Rubens de Amaral - Reforça a qualidade da terra, e os esforços dos paulistas, na grande percursão do café, sem esquecer do trabalho dos outros estados e estrangeiros.

FRENTES PIONEIRAS
POSSEIROS E GRILHEIROS
"Chão Bruto" - 1969 - Hermâni Donato - A obra revela como a força era predominante, pessoas de que viviam a anos nas terras do Grande Pontal, por muito tempo tranquilas, sem nenhum contato com a furia da cobiça, se viu perdendo tudo o que havia conquistado ao longo da vida. Ambição vinda do movimento intenço da estrada boiadeira, assim conhecida, começava na barranca do Paraná e terminava em Butucatu.

TERRAS CANSADAS
Aponta o assunto das terras cansadas, de anos de produção de café, que procura novos espaços, deslocando-se para o sertão. Para alguns o café é um desbravador, deixndo história e terra para novas culturas.

O CAFÉ E AS CIDADES MORTAS E VIVAS
"Cidade Mortas" - 1946 - Monteiro Lobato - Cidades onde a cultura sugou toda a vida da terra, a falta da reposição dos minerais, acabaram desertas, restanto apenas vestígios de uma vida e riqueza. Onde a maioria mudou-se embusca de novas terras no Oeste, atrás de terras virgens.

quinta-feira, 17 de março de 2011

2ª Postagem - Visita ao Museu do Café

Nessa 2ª postagem, queremos chamar atenção, para a beleza da construção, ainda do lado externo do prédio, agora vista da rua Fr Gaspar com a XV de Novembro, entrada principal do Museu.
Espero que gostem, e logo o Sabor da História Café leva você ao interior desse edifício.
(3ª Postagem da visita ao museu)





Documentário

O lançamento do filme 23.11.1967: documentos do caso Clodimar Pedrosa Lô, documentário esclarecedor sobre o assassinato do menino Clodimar, ocorrerá no dia 18 de março, no Cinesystem Cinemas do Shopping Maringá Park. Não deixe de assistir um dos casos mais polêmicos dos anos 60.

quarta-feira, 16 de março de 2011

10º Campeonato Brasileiro de Barista

O 10º Campeonato de Baristas, que vai acontecer entre os dias 14 e 17 de março na Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, promete ser um espetáculo de profissionalismo e criatividade. Com o apoio da indústria paranaense de porcelanas finas de mesa – Germer – o campeonato será dividido em quatro categorias: Campeonato de Barista, Campeonato de Coffee in Good Spirits, Campeonato de Latte Art e Cup Tasters Competition.

Aguarde!

Amanhã outras fotos da visita a Museu do Café - Santos.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Café & Novelas

Muitas novelas brasileiras já tiveram em suas histórias, o café como um de seus temas , agora é a vez da novela "Morde & Assopra". Abner (Marcos Pasquim) será o dono de um cafezal em Preciosa. O fazendeiro está endividado e a ponto de perder sua terra.

Vamos ver como ele vai se sair com essa cultura.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Visita Museu do Café

1ª Postagem:

Vamos começar mostrando a beleza do edifício do museu, nessa primeira postagem, revela o tamanho e os detalhes da obra. Vista da rua Antônio Prado X Fr Gaspar.

O edifício da antiga Bolsa Oficial de Café foi construído para centralizar, organizar e controlar o mercado cafeeiro. Inaugurado em 1922, como parte das comemorações do centenário da Independência do Brasil, o prédio se tornou um dos símbolos maiores da riqueza dos negócios do café e um dos cartões-postais mais conhecidos da cidade de Santos.
(2ª postagem da visita ao museu)


quarta-feira, 9 de março de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

Série "Obras de Uma História"

MUTIRÃO CAFEEIRO

Pontos importantes da obra de Araguaya Feitosa Martins

  • Arregimentação entrou para legislação brasileira em janeiro de 1903.
  • As terras brasileiras embora repletas de pedras preciosas, que eram extraídas e transferidas para Inglaterra, continou pobre enquanto não surgiu em seus solos ricos os verdes cafezais.
  • As primeiras plantas de café chegaram ao Brasil em 1714, vindas da Guina Francesa, no Pará, percorre Amazonas, Maranhão, Pernambuco...
  • No começo usaram muito os chamados comissários de café, muitos se tornaram banqueiros. Tais especulações entorno do comércio do café, fez com que o poeta Saulo Ramos contasse uma história, segundo a qual: "Quanto mais perto do pé de café, mais fome e mais pobre se é".
  • O IBC - Instituto Brasileiro do Café, criado em 22/12/1952, decreto assinado por Getúlio Vargas, Horácio Lafe e João Cleofas.
  • Cafés de baixa qualidade, só havia um destino, a venda ao governo, no valor que mal pagava a custa da colheita.
  • Na época a pratica da venda de café com impurezas era muito usada. Segundo cálculos elaborados pelo cafeicultor Olavo Ferraz em 1955, uma safra de 15 milhões de sacas, as impurezas ia além de meio milhão de sacas.
  • O grande líder, Tomás alberto Whately, presente na maioria das histórias das formações das grandes cooperativas, a Cooperativa de Cafeicultores de Ribeirão Preto, a Cooperativa Regional de Mogiana, a Cooperativa Central dos Cafeicultores da Região da mogiana e a Federação Brasileira das Cooperativas de Café. Este livro é À Memória de Tomás Alberto Whately.
  • As interferências no mercado de café começaram em nosso pais com o convênio de Taubaté 1906. Regulamento de embarque surgiu em 1924.
  • Paraná deu inicio a sua presença nos convênios cafeeiros em 1928 - 29, avolumou a superprodução que tornou-se insuportável.
  • Criado o Conselho nacional de Café em 16/05/1931.
  • Fogueira de 78 milhões de sacas, causado por problemas no escoamento cronológico. Presidente vargas e Ministro da fazenda Sr. José Maria Whitaker, subscreveram o decreto nº 19.688 de 11/02/31, onde os males da retenção, acarretava na queima dos excedentes represados.
  • A safra de 1959-60, no porto de Santos, Paranaguá e Rio, atingiu a 740.801 sacas no período de 01/0759 a 30/06/60, ano comercial do café. A Cooperativa de Cafeicultores Paranaenses atingiu a marca de 145.935 sacas.
  • Em 15 de janeiro de 1960 tem um acontecimento da maior relevância para o movimento cooperativa brasileira, de modo particular, para o desenvolvimento da cafeicultura no estado de Minas, a fundação da federação das cooperativas do Estado Minas Gerais, pioneira no cooperativismo basileiro, pois foi a primeira sociedade estadual de 2º grau nessa categoria, sigla - FECOCAM.
  • Nesse perído negar que o Brasil, em todas as suas manifestações de progresso, sempre dependeu do café é um grave erro.
  • Todos os dados e resultados positivos, trouxe a tona preocupações em relação: Deter surto expansionista, ataque de pragas, cafezais improdutivos, produção de café de alta qualidade, ampliar o merdo interno com produtos com maior qualidade, ditar período de acessão de no mínimo de 1 a 2 anos...
  • Vantagens de arregimentação: Controle da qualidade por zona de produção, preparo mais econõmico dos cafés, criação de um nercado certo para nosso café, maior receita na venda dos cafés, redução senssível das despesas, economia de impostos, conhecimento perfeito do lavrador sobre o regime de comercialização, moralização da comercialização do café brasileiro, fim das esqueculações no comércio de café do Brasil...

Ler o livro "Mutirão Cafeeiro" é uma ótima experiência, conhecer um pouco da grande história da planta e bebida que conquistou o Brasil.

MUTIRÃO CAFEEIRO
MARTINS, ARAGUAYA FEITOSA
Capa de Itajany
São Paulo - 1961