Café #SímbolodaAmizade, o bom é compartilhar!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Série "Obras de Uma História"

O CAFÉ LITERATURA E HISTÓRIA

Myrian Ellis

Nasceu este volume de uma pesquisa reaizada por um grupo de alunos de pós-graduação em História da Universidade de São Pulo, com a supervisão da professora Myrian Ellis, como tentativa de relacionamento entre a obra literária de escritores nossos que abordaram o tema do café e os multiplos aspectos da vida social e econômica decorrente daquela lavoura, até o fim da primeira República, ou seja, até 1930.

OBS: Nessa obra, vamos postar por partes, para falar um pouco de cada texto mencionado.

1ª Parte

"Capitão Silvestre e Frei Veloso" - 1847 - Luiz da Silva Alves D'Azambuja Susano. O primeiro romance especialmente escrito sobre café - Conta de como foi difícil fazer com que o fazendeiros aceitassem a planta nos anos 1774. Não queriam deixar o cultivo da cana.

"A Onda Verde" - 1921 - Monteiro Lobato - Mostra o crescimento das lavouras de café, substituindo as matas virgens por imensas plantações de café, enfrentando tudo, até a grande geada de 1918. A ponta a forma de atuação dos grileiros. "O café é uma epopéia. Quando nossa literatura largar chazinho de beberica no Alvear e compreender a sua verdadeira missão, a epopéia, a tragédia, o drama e a comédia do café serão os grandes temas de quantos setiram em si a fagulha divina (...)". Monteiro Lobato - A Onda Verde.

"A Roda do Inferno" - 1964 - Hilda César Marcondes da Silva - No Vale do Paraíba, a fortuna parecia ter se canalizado, os verdes cafezais, enriqueceu muitos senhores, cresceu o tráfico de negro, uma das bases da economia nacional, as casas aumentaram repletas de conforto e riqueza. A água ocupou um papel fundamental no cultivo do café.

A MARCHA
"Boca de Sertão" - Afonso Schmidt - Mostra a valorização das terras, quanto mais perto era da estrada de ferro e sua procura as vezes,por questões de força, a venda era inevitável , mas novos campos de cultivo iam surgindo em outros lugares do sertão, como aparece na história, a de paineiras, onde o trabalho começava desde o início, derrubada da mata...

"Terra Rocha" - 1934 - Rubens de Amaral - Reforça a qualidade da terra, e os esforços dos paulistas, na grande percursão do café, sem esquecer do trabalho dos outros estados e estrangeiros.

FRENTES PIONEIRAS
POSSEIROS E GRILHEIROS
"Chão Bruto" - 1969 - Hermâni Donato - A obra revela como a força era predominante, pessoas de que viviam a anos nas terras do Grande Pontal, por muito tempo tranquilas, sem nenhum contato com a furia da cobiça, se viu perdendo tudo o que havia conquistado ao longo da vida. Ambição vinda do movimento intenço da estrada boiadeira, assim conhecida, começava na barranca do Paraná e terminava em Butucatu.

TERRAS CANSADAS
Aponta o assunto das terras cansadas, de anos de produção de café, que procura novos espaços, deslocando-se para o sertão. Para alguns o café é um desbravador, deixndo história e terra para novas culturas.

O CAFÉ E AS CIDADES MORTAS E VIVAS
"Cidade Mortas" - 1946 - Monteiro Lobato - Cidades onde a cultura sugou toda a vida da terra, a falta da reposição dos minerais, acabaram desertas, restanto apenas vestígios de uma vida e riqueza. Onde a maioria mudou-se embusca de novas terras no Oeste, atrás de terras virgens.

Nenhum comentário:

Postar um comentário